Sombra II
Quando o anjo da
noite
Com seu tormento
abrir as asas
E insistir em me visitar,
Deus não permitirá
Que ele venha me
tocar.
Quando as densas
trevas vierem
E as tormentas se
declararem.
E a noite invadir a
paz,
E persistir na
tempestade.
A sombra das mãos
Do Deus onipotente,
me cobrirá.
Quando o sol
abrasador
Se declarar forte,
demolidor,
Como um animal
devorador,
E o fogo, o meu dia,
azul castigar.
A sombra do Deus
onipotente
Aliviar-me-á, me
acalentará,
Nesta minha suplica
A presença de Deus é
suprema.
Minhas palavras
multiplicam-se
Na prece singela.
Na oração eu destruo
o dilema
Deus vai dissipar as
trevas.
O meu grito de glória
á Deus
Rompe o meu eu.
Ouvirei o meu eco.
Então quebrantada,
eu alcanço a paz
suprema.
(Salmo 91)
POETA ROSA LEME
Nenhum comentário:
Postar um comentário