Curitiba 28 de novembro de 2010.
A Sena de guerra!
Na Vila cruzeiro o blindado. Fogo cruzado.
O lagarto verde parou no beco bem na esquina.
Parou, olhou... Encarou o alvo!
O lagarto passou por cima dos obstáculos, do bueiro
Em cada casa em cada vilela a suspeita.
Passou pelo o ônibus incendiado donde jorrava
Fogo vermelho em densa, e numa tensa sarça ardente.
A fumaça desatinada subia sem cessar espalhando terror.
O breu no beco está solto o fantasmagórico.
O jovem corre...
O jovem corre encima da terra,
Por sobre a terra,
Debaixo da terra.
O lagarto caminhou, serpenteou entre o pó,
Entre a fumaça, e o bueiro.
Olho a olho. Os pássaros perscrutaram o perigo,
Perigo que vem de dentro do bueiro.
O jovem corre...
-Para onde?!
Parecia perguntar.
O moço estava aflito com seu olhar de pássaro arisco.
Com movimentos e gesto de pássaro foragido.
Poeta Rosa Leme.
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