sábado, 30 de julho de 2011

É MELHOR ESPERAR:

É MELHOR ESPERAR:


O tempo me dirá o que fazer;
O melhor é esperar.
E só deixar o barco correr;
O melhor é deixar Jesus remar;
O melhor é esperar, sem dizer nada;
O melhor é esperar e só confiar;
O melhor é calar, e não correr o risco, falar,
Confiar, agir ou até mesmo dizer que amo você.
Sabe, às vezes fico a pensar...
E, essas horas são intermináveis;
O tempo não passa, parece que, a cada segundo,
Estamos mais distantes.
Então nestas horas sem fim, o melhor é só esperar;
Não vou brigar com o relógio.
Pouco me importa se o relógio está de mal comigo.
Eu não posso falar a verdade.
E a verdade só o tempo dirá.
Talvez você nem queira me ouvir,
Falar das coisas que vivemos juntos.
Das risadas, dos passeios e até das lágrimas
Que choramos juntos.
Talvez você não queira me ouvir falar.
Falar de nós dois e de tudo que passou.
Eu temo a tua reação, não sei se te conheço.
Talvez eu possa ouvir,
Um sim ou um não.
O melhor é me calar para não me machucar.
É melhor só sonhar...
É melhor esperar e acreditar;
Pensar que Deus já me deu você.
O tempo me dirá o que fazer;
O melhor é esperar.

“Salmo 40: v 1 diz”
V-1 Esperei com paciência no senhor,
E ele se inclinou para mim, e ouviu
O meu clamor.

Poeta: Rosa Leme

sábado, 23 de julho de 2011

Amy Winehouse
Jesus sim é amigo.

Ela era Muito jovem!
muito jovem para morrer.
Só 27 anos.
Ela tinha uma Brava timidez
misturada com uma ternura
singela só dela.
A vida por natureza
tem um misto de neurose.
com um coquitel de beleza!
Mas para ser FEliz é preciso
ter o dono da vida
que nos fortalece para passar
por esta vida sem drogas.
As lutas vem sim mas é preciso
buscar refulgio em Jesus para vencer.
Jesus sim é amigo.Abrigo...
Estou falando é de Amy Winehouse.
A cantora que falava não vou,não vou.
E foi antes da hora.
By Poeta Rosa Leme

sexta-feira, 1 de julho de 2011

O PÉ DE FEIJÃO

O PÉ DE FEIJÃO

O pé de feijão desafia
O concreto subindo na calçada,
As ramas espalham-se pelo chão.
Cujas mãos alcançam o poste.

O pé de feijão persiste
Vai subindo, subindo,
O vento balança as folhas,
O pé de feijão feliz dança.

O pé de feijão insiste,
As flores cálidas, caladas
Ele olha para o sol sorrindo,
Enverga os braços agradecidos.

O gafanhoto voa... Voa,
Sobrevoa as folhas do pé de feijão,
As folhas, agradecidas juntam-se e batem palmas.

O pé de feijão vence o cansaço
Os braços compridos abraçam o poste
Aconchegando as folhas contra a saraivada,
A chuva de aço e do mormaço do asfalto.

O pé de feijão aposta na sorte,
Une as mãos, protegendo as flores dos falatórios,
Dos ruídos altos e do piche do asfalto.

O pé de feijão não desiste
Desafia a fumaça, a areia
Se faz de forte,
No meio da poluição do lixo cósmico
O pé de feijão enfrenta a morte.

O pé de feijão atinge a nuvem,
Senta na almofada de algodão.
Enrola-se no lençol azul,
O pé de feijão descansa com a cortesia da mão leve
Da noite.
Como um véu massageando a sua pele.

O pé de feijão debruça os olhos deslumbrantes
Na lua faceira a passear flutuante no ar.
Fixa os olhos, na estrela guia rodeada das estrelas
Esculpidas no espelho azul do firmamento.
A essência do silêncio transborda a alma verde
Do pé de feijão de paz.
Poeta Rosa Leme